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Ana Esteves e Marcella Alves

sábado, 24 de dezembro de 2011

Explicando a origem de nossas principais celebrações

Ontem, lendo a revista SUPER INTERESSANTE, me deparei com um artigo muito interessante e resolvi partilhar com vocês.
O artigo chama-se: "Celebrar é preciso" e fala sobre a origem dos principais rituais praticados por toda a humanidade. Entenda aqui como ritual qualquer celebração feita em grupo.
Obs.: Em alguns ítens, coloquei outras fontes de pesquisa que fiz, ok? Então o artigo aqui mostrado ñ é o original e sim uma mistura do original com as minhas pesquisas.
Então vamos lá:
- Natal: O Natal é mais velo que o Cristianismo. Bem, pelo menos a festa que originou o feriado de 25/12. Na Roma antiga, o dia mais curto do ano era comemorado com uma festa que se cultuava o Sol. E, 3 séculos depois de morto, o nascimento de Jesus passou a ser celebrado justamente no dia do antigo culto dos romanos - logo Roma, que perseguiu os primeiros seguidores da então seita revolucionária. Ironia histórica.
Como dito, Roma antiga cultuva o Sol. Isso porque no dia 25/12 não é apenas o nascimento de Jesus, mas também o nascimento dos deuses solares. Assim temos historicamente registrado Tammuz na Síria e Babilónia, Osíris e Horus no Egito, Istanu no país Hitita, Ormuz (Ahura-Mazda) e Mitra na Pérsia, Krisna na Índia, Zeus, Apolo e Dionísio na Grécia, Quetzacotl para os Toltecas, Kukulkán para os Mayas, Kon Tiki IIIac Viracocha para os Incas, Thor para os Vikings.
Curiosidade: Natal, do Latim "Natale", significa "dia do nascimento". No caso de Jesus. Em 336, o imperador romano Constantino I determinou que Jesus nasceu no dia 25/12. Não foi aleatório! Nessa época ocorre o Solstício de Inverno no hemisfério norte, quando os romanos comemoravam o Natalis Solis Invict (Natal do Sol Invensível). Constantino usou a popular festa para impulsionar o Cristianismo, recém-legalizado em Roma.
- Réveillon
Surpresa: Nem sempre 1º de janeiro foi o dia de ano novo
Povos da Mesopotânea celebravam o Ano Novo cerca de 4 mil anos atrás. Normalmente a passagem era determinada pelas fases da Lua ou pelas mudanças das estações. Não em 1ª de janeiro, que só virou dia do ano novo em 1582, com a introdução do calendário gregoriano no Ocidente. Até então, o Réveillon era festejado em 23 de março, coincidindo com o início da primavera no henisfério norte, época em que as novas safras são plantadas. Daí a ideia de "recomeço". Não por acaso, réveiller, em francês, quer dizer "acordar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1° de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o Deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado).
Curiosidade: No Brasil, o branco virou padrão por simbolizar luz e bondade (paz, como dizem). Mas os habitos variam muito de país para país. Por exemplo, dinamarqueses sobem em cadeiras para pular à meia-noite (com intuito de preparar-se para os desafios) e peruanos arrumam malas e dão uma volta no quarteirão (para realizar o sonho de viajar). Na Escócia, há a tradição de ser a primeira pessoa a pisar na propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
- Anivesário: No Egito antigo, só o faraó comemorava aniversário. Mas o hábito pegou. Na Grécia surgiu o costume do bolo. No 6º dia de cada mês, com a chegada da Lua Cheia, os gregos faziam bolos de mel em homenagem à Deusa Artêmis (Deusa ligada a caça, à vida selvagem, à luz da Lua e à magia) e, sobre eles, colocavam velas para representar o luar. Séculos depois, em Roma, o ato de comemorar o nascimento de alguém ganhou o nome de "aniversário" palavra do latim anniversarius, que quer dizer "aquilo que volta todos os anos". Os cristãos só começaram a festejar a data no século 4, quando o nascimento do próprio Jesus foi oficializado. Antes achavam que era costume pagão.
Curiosidades: Segundo as crenças japonesas, algumas idades são considerados idades de azar ou até mesmo perigosa, enquanto outros são totalmente dignos de comemoração. São celebradas cerimônias e rituais especiais, a fim de afastar a má sorte ou para trazer boa sorte durante essas idades. Na Idade Média, os camponeses faziam festas infantis que começavam ao raiar do dia. As velas eram acesas e a criança acordava com a chegada do bolo. Naquele tempo, o número de velinhas não era igual ao número de anos do aniversariante. O bolo recebia uma vela a mais - sinal da luz da vida.
- Finados: A igreja instituiu o dia de Finados no século 11. Mas na antiguidade, os mortos já eram homenageados em banquetes para pedir proteção para as colheitas. Em dias determinados, os povos celtas, gregos, romanos e outros, faziam festas para comemorar o encontro de dois mundos: o dos vivos e o dos mortos. As comemorações eram pagãs e, portanto, tinham características como festas, com músicas e bebidas, e superstições. As comemorações reuniam pessoas de diversos lugares, cada um com suas lembranças e contexto histórico. Ao mesmo tempo que tinha grupos que ficavam refletindo, buscando estabelecer contato com os outros mundos, tinha também a turma que ficava na farra. No catolicismo, a data é celebrada em 2/11.
Curiosidade: Uma das mais populares festas acontece no México. Conhecido como Dia das Caveiras, a data é um sincretismo entre a festa católica e um rito indígena. Reza a tradição que, ao longo do dia, os mortos vêm visitar parentes e amigos.
- Carnaval: Para homenagear Saturno (Deus da agricultura) s romanos faziam a Saturnália. Durante a festa, as escolas não abriam, escravam eram soltos e o povo ia às ruas, onde um carro alegórico em forma de navio abria caminho na multidão fantasiada, carregando homens e mulheres nus. No renascimento ganhou força na Itália, França e Portugal, países onde surgiram o pierrô, a colombina, o confete e a serpentina. A Igreja Católica se opunha a estes festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento. De lá para cá, o Carnaval foi mudando aos poucos de cara. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com a desculpa de que a festa os deixava loucos (“folia”, em francês, significa loucura).
Curiosidades: No Brasil o início da festa é conhecido como “grito de carnaval”. Antigamente os clubes promoviam festas pré-carnavalescas com este nome. Nessas festas as pessoas iam fantasiadas e cantavam e dançavam ao som de marchinhas de Carnaval. O nome do ritmo é de uma língua africana chamada banto, falada em Angola. Há duas versões para sua origem: ou ela deriva do termo samba (bater umbigo com umbigo), ou é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro.
- Festa Junina: Na europa medieval, o início das colheitas era comemorado em junho, quando as pessoas faziam fogueiras para espantar maus espíritos. Os festejos aconteciam na mesma época que as solenidades joaninas, em homenagem ao dia de São João. Com o tempo, os eventos se fundiram. No Brasil, a festa junina chegou no século 16, trazida pelos jesuítas.
Curiosidade: Ao assistirmos uma dança de quadrilha podemos perceber quantas palavras desconhecidas são ditas pelos puxadores. Anarriê, ampassã, tour, dentre outras, que são de origem francesa, parecida com as festas da aristocracia que abria os bailes mais requintados da época. Como eram festas realizadas pelas cortes, as mulheres usavam seus vestidos mais bonitos e rodados, motivo pelo qual se originou os vestidos das quadrilhas, feitos em tecidos de chita, bem coloridos.

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